terça-feira, 17 de maio de 2011

SINTO VERGONHA DE MIM (EU TAMBÉM SINTO VERGONHA DA MAIORIA DOS NOSSOS POLÍTICOS E GOVERNANTES)

SINTO VERGONHA DE MIM

Sinto vergonha de mim…
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o “eu” feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade”
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios” para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar”,
voltar atrás
e mudar o futuro. (INCRIVELMENTE NÃO FOI ESCRITO PELOS AUTORES DO "MENSALÃO").

Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.

Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
pobre povo brasileiro !
(autoria não identificada)

Sinto-me impotente ao dizer aos maus feitores: sejam honestos, e ter como resposta a famosa frase:" o mundo é dos espertos. Os trouxas são honestos, pagam impostos, pegam fila nos hospitais, pagam escolas particulares por que a pública dificlmente tem qualidade, votam mas mudam a excrescência política e administrativa nos nossos órgão públicos administativos.

A justiça que favorece o forte é o chicot que açoita o fraco!
(Antonio de Zuca)

"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
(Rui Barbosa)

A INVERSÃO DE VALORES JÁ VEM DE MUITO TEMPO!

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar os poderes nas mãos dos maus, o homem chega desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
RUI BARBOSA

POEMA DE UMA MULHER MODERNA

O noivo escreveu um poema pra noiva um pouco antes do casamento:
 
Que feliz sou eu, meu amor!.*
Já, já estaremos casados.*
O café da manhã na cama.*
Um bom suco e um pão torrado.*
 
Com ovos bem mexidinhos.*
Tudo pronto bem cedinho.*
Depois irei para o trabalho.*
E você para o mercado.*
 
Daí você corre pra casa.*
Rapidinho arruma tudo.*
E corre pro seu trabalho.*
Para começar o seu turno.*
Você sabe que de noite.*
Gosto de jantar bem cedo.*
De ver você bem bonita.*
Alegre e sorridente.*
 
Pela noite minisséries.*
Cineminha bem barato.*
Nada, nada de shoppings.*
Nem de restaurantes caros.*
 
Você vai cozinhar pra mim.*
Comidinhas bem caseiras.*
Pois não sou dessas pessoas.*
Que gosta de comer besteiras....*
 
Você não acha, querida.*
Que esses dias serão gloriosos?.*
Não se esqueça, meu amor.*
Que logo seremos esposos!.*
 
Como resposta, a noiva escreveu um poema para o noivo:
Que sincero meu amor!.*
Que oportunas tuas palavras!.*
Esperas tanto de mim.*
Que me sinto intimidada.*
 
Não sei fazer ovo mexido.*
Como sua mãe adorada.*
Meu pão torrado se queima.*
De cozinha não sei nada!.*
 
Gosto muito de dormir.*
Até tarde, relaxada.*
Ir ao shopping fazer compras.*
Com o Visa tarja dourada.*
 
Sair com minhas amigas.*
Comprar só roupa de marca.*
Sapatos só exclusivos.*
E as lingeries mais caras.*
 
Pense bem, que ainda há tempo.*
A igreja não está paga.*
Eu devolvo meu vestido.*
E você seu terno de gala.*
 
E domingo bem cedinho.*
Prá começar a semana.*
Ponha aviso num jornal.*
Com letras bem destacadas:
 
HOMEM JOVEM E BONITO.*
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA.*
PORQUE SUA EX-FUTURA ESPOSA.*
MANDOU ELE IR À MERDA!.*

BETO GUEDES - UM POETA DO NORTE MINEIRO

Beto Guedes (Alberto de Castro Guedes)
Nascido em Montes Claros (MG) em 13 de agosto de 1951
Violonista, cantor e compositor, Beto Guedes desde a adolescência tocava em bandas e aos 18 anos participou do V Festival Internacional da Canção, com sua composição “Feira moderna”, em parceria com Fernando Brant. Tendo a música mineira como uma de suas principais influências (ao lado do rock dos anos 60 e dos choros que o pai seresteiro compunha), participou ativamente do Clube da Esquina, que projetou nacionalmente os compositores mineiros contemporâneos como Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant e o próprio Beto Guedes. Foi acompanhado pelo também mineiro grupo 14 Bis e em 1977 lançou o primeiro LP, A Página do Relâmpago Elétrico. No ano seguinte, o disco Amor de Índio traz na faixa-título o maior sucesso de sua carreira. Atualmente segue a carreira solo, e seus LPs foram relançados no formato de CD pela EMI em 1997. Em 1998 gravou Dias de Paz, uma seleção de releituras que inclui duas inéditas.(Referência: Site oficial e Wikipédia)Site oficial: http://www.betoguedes.com.br
Discografia:
Clube da Esquina nº1 (1971)
Beto Guedes / Novelli / Danilo Caymmi / Toninho Horta (1973)
A Página do Relâmpago Elétrico (1977)
Amor de Índio (1978)
Clube da Esquina nº2 (1979)
Sol de Primavera (1980)
Contos da Lua Vaga (1981)
Coletânea - LP Lumiar (1983)
Viagem das Mãos (1984)
Alma de Borracha (1986)
Andaluz (1991)
Dias de Paz (1998)
Em Algum Lugar (2004)
Beto Guedes - 50 anos ao vivo (2005) DVD e CD

Fonte: pefil da scala fm.
Meus destques: Das muitas canções do Beto, sem dúvida, o destaque é para "sol de primavera", "o sal da terra" , "amor de índio" e "Vevecos, Panelas E Canelas".  Simplesmente são belíssimas. Verdadeiros hinos à fraternidade e ao amor.

NOSSOS POLÍTICOS E GOVERNANTES ANTES, E DEPOIS DA POSSE...

1-  ANTES DA POSSE, AINDA EM CAMPANHA...

Nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.

2. DEPOIS DA POSSE: BASTA LER O MESMO TEXTO DE BAIXO PARA CIMA,  FRASE A FRASE .

A SERPENTE E O VAGALUME

Havia um recanto muito bonito,   cheio de flores e de muitas plantas ornamentais bem no meio de uma reserva florestal. Nele habitava um vaga-lume que gostava muito de passear à noite e sobrevoar as plantas, pousava nas flores para sentir o seu perfume e iluminá-las - durante o dia descansava entre as pétalas das rosas. O vaga-lume era muito feliz com sua vida pacata e com o lindo lugar onde morava.
          Certo dia, uma serpente, réptil muito venenoso e predador, foi morar no bosque, pois, para ela, era um lugar muito agradável, cheio de sapos e pererecas que “catavam” a noite e servia de cardápio para o requintado paladar daquela serpente. Não lhe faltava nada.
         Com o passar do tempo a serpente começou a observar a rotina de vida do vaga-lume, e o vendo sempre contente, voando, iluminando tudo e a todos por onde passava, a serpente passou a persegui-lo para capitula-lo.
         O vaga-lume percebendo a sua intenção começou a evitar qualquer contato com ela. Se estivesse numa árvore ou numa flor sentido o seu perfume e deliciando do seu néctar, bastava notar a presença da "marvada" que voava pra outro lugar, bem longe do alcance da dita cuja.
         Um belo dia estava o vaga-lume descansando dentro de um lírio, flor em forma de funil, por um momento de descuido seu, a serpente aproximou-se da “entrada” da flor, pôs ali a sua cabeça, fechando totalmente qualquer espaço que pudesse dar ao vaga-lume chance de escapar, e disse ao seu vizinho de "condomínio":
-      E aí "vaga", chegou a sua vez! Hoje eu vou ter um cardápio reluzente!
         O vaga-lume vendo a sua luz prestes a apagar em definitivo, pois não tinha qualquer chance de escapar da sua predadora, disse assim para a serpente:
-      Dona cobra, antes de devorar-me, pode conceder-me a oportunidade de lhe fazer três perguntas?
-     Sim.  Respondeu a serpente.
        Perguntou-lhe o vaga-lume:
-     Eu já te fiz algum mal, te perturbo, represento algum risco pra senhora?¹
-Não, que eu saiba. Você é totalmente inofensivo a mim, até me ilumina de vez em quando. Respondeu a serpente.
- Por acaso eu faço parte da sua cadeia alimentar?² Retrucou o Vaga-lume.
-Não. Eu prefiro camundongos, sapinhos, pererecas, que, aliás, tem muito neste bosque. De vez em quando, eu até como algum passarinho, mas não gosto muito por que as penas demoram digerir e me dá um pouco de azia, nossa! Respondeu a serpente aguando o vaga-lume terminar de fazer as três pergunta para lhe abocanhar.
         Por fim, a terceira e última pergunta:
-Se eu não te fiz mal, não represento risco e nem perturbo, não faço parte da sua cadeia alimentar, então por que a senhora quer devorar-me, dona cobra?
-Você tem luz própria, brilha, ilumina muito por onde passa; esse seu brilho, essa sua luminosidade sobre os outros muito me incomodam. Não agüento ver tudo isso em você. Respondeu a serpente.
        Conclusão: Quando uma pessoa começa a brilhar, fazer sucesso, ou simplesmente deixa de ser o nada e passa a ser alguém, isso incomoda muita gente, muitos invejosos passam a critica-lo e a falar o que não deve, sempre tentando desqualificar o seu trabalho, o seu sucesso – se alcançou sucesso – e até a sua dignidade.
       Solução: Estejamos todos preparados para quando as “serpentes” da vida se aproximarem, não sucumbirmos ao seu veneno. E quem pode nos preparar? Somente a fé em Deus, a humildade e a nossa luta com ardor e honestidade. Só assim que a nossa pequena luz de vaga-lume se transformará num holofote, e neutralizará todo o veneno de todas as serpentes.
         A inveja e o ódio envenenam a alma. Deixe-os somente para as cobras. Não devemos tê-los em nossos corações e nem no nosso meio. 
         Que Deus seja a luz que respladece em cada um dos  que lê esse texto, por que não dizer em que escreveu também?
 
Antonio de Zuca